O Governo pediu uma auditoria às contas das escolas portuguesas no estrangeiro como "forma de esclarecer a gestão financeira e administrativa" disse o ministro da Educação em Luanda, de acordo com a agência Lusa, citada pelo Diário de Notícias (DN).
O ministro da Educação, Fernando Alexandre, que falava à margem das comemorações do Dia de Portugal na Escola Portuguesa de Luanda explicou que a auditoria foi pedida ao Tribunal de Contas no dia 26 de maio e abrange todas as escolas da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa): Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Díli (Timor Leste) e Macau, destaca o DN.
"As escolas portuguesas no estrangeiro são muito importantes para o Governo português, são talvez o instrumento de cooperação mais importante do Governo português. A rede cresceu muito nos últimos anos e não cresceu da forma estruturada e organizada que, para a dimensão que já tem, deve ter". destacou Fernando Alexandre.
O ministro disse que, pelas informações que foi recebendo, considerou que a melhor forma de esclarecer a gestão financeira e administrativa destas escolas seria através de uma auditoria por uma entidade independente, sem avançar detalhes, acrescenta o DN.
Questionado se havia suspeitas de má gestão, o ministro da Educação afirmou apenas que "não tem a garantia de que haja uma boa gestão".
Sociedade / Paulo Reis
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