"(...) Vários estudos têm mostrado um aumento muito alarmante de ataques ou incidentes antissemitas na Europa e nos Estados Unidos. Alguns falamde aumentos de mais de 300% apenas nas semanas que se seguiram ao 7 de outubro. Investigadores do fenómeno reconhecem que o momento é de grande preocupação, mas chamam a atenção para as confusões entre críticas legítimas ao Governo israelita e crimes de ódio. A constante simplificação do conteúdo que consumimos nas redes sociais é apontada como a principal força motriz do ódio, contra judeus ou contra qualquer outra minoria
A constante simplificação do conteúdo que consumimos nas redes sociais é apontada como a principal força motriz do ódio, contra judeus ou contra qualquer outra minoria
Só nos Estados Unidos, entre 7 de outubro de 2023 e 7 de janeiro de 2024, os ataques antissemitas subiram 360% em relação ao que tinha sido registado nos mesmo período no ano anterior. Em Londres, os ataques a judeus, edifícios ligados à prática do judaísmo ou instituições de ensino judaicas aumentaram 17 vezes (...)"
Expresso
Ana França (27 de Maio de 2024)
PS - Este artigo está correcto, de facto, mas desactualizado. Em Portugal, já em 1988 a única revista islâmica portuguesa, a Al-Furqán, publicava um artigo afirmando que "os judeus propriamente ditos não são seres humanos." No mesmo artigo, fazia-se um rasgado elogio a Hitler: “Os judeus são inimigos de todos aqueles que não o são, e procuram fazer-lhes todo o mal possível. Talvez tenha sido por isso que Hitler quis aniquilar este maldito povo”. Como pormenor curioso, o autor do artigo era o xeque Aminuddin Mohamad, na altura conselheiro espiritual da Comunidade Islâmica de Lisboa.
Extremismo Religioso / Paulo Reis (c/Expresso)
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