“Surpreendida e indignada". É assim que Alexandra Domingues, uma das professoras dispensadas da Escola Portuguesa de Macau, reage à decisão da direcção da Esoça Portuguesa de Macau (EPM), de acordo com uma entrevista de Nélio dos Santos, da TDM/Rádio Macau.
Alexandra Domingues diz que os professores afectados ainda estão a ponderar como reagir à decisão. “Não me passava pela cabeça que o meu contrato não fosse renovado. Estou em Macau há muitos anos e estou mesmo no final da minha carreira.”
“O meu objectivo seria acabar aqui os meus dias, porque não faz sentido, depois de tantos anos, ir ocupar um lugar em Portugal.”
AlexandraDomingues, além de leccionar em Macau há 33 anos, também fez parte do corpo docente que inaugurou a Escola Portuguesa de Macau, em 1998, na altura com cerca de 400 alunos – um número que, actualmente ronda os 850.
Na reunião que teve com o director da escola, Acácio de Brito, depois de lhe ter comunicado que o seu contrato não iria ser renovado, Alexandra Domingues questionou o responsável pela Escola Portuguesa (EP) sobre as razões da não renovação, tendo obtido como resposta que a decisão “correspondia aos objectivos de reestruturação da escola. Foram as únicas razões”, acrescenta a docente, na entrevista à TDM/Rádio Macau.
Neste ano lectivo, um total de 12 professores não terão os seus contratos renovados, estando prevista a contratação de mais 10 professores, para o próximo ano lectivo.
Sobre o seu “despedimento”, Alexandra Domingues considera haver “uma série de contradições nas palavras do sr. Director. Como é que se compreende uma reestruturação à luz de uma substituição de pessoas, daquelas que vão, que têm experiência (…) por outras que nem conhecimentos da especificidade do ensino em Macau, onde a maioria dos alunos tem o chinês como língua materna.”
Quanto ao futuro, Alexandra Domingues ainda não sabe o que irá fazer. Para já, está em contacto com os outros colegas despedidos, estudando a situação e eventuais formas de procedimento.
Quanto à ida para Portugal, uma questão colega pelo jornalista da Rádio Macau, Alexandra Domingues mostra-se extremamente reticente: “Ir para Portugal, depois de 33 anos? Não são três dias, tenho aqui uma vida. Tal como outros colegas, estamos completamente enraizados aqui, há coisas que não se resolvem em 24 horas...”
Sociedade / Paulo Reis
A Professora Doutora, com Doutoramento pela Universidade de Lisboa, foi “dispensada” por um sujeito com uma licenciatura.
ResponderEliminarMais dois Colegas “dispensados” pelo licenciado e pelo seu amigo chinês, também têm Doutoramento e décadas de experiência profissional em Macau.
Há pessoas em Macau com muito mais Habilitações e Experiência Profissional do que estes TNR (Blue Card) que para cá vieram e estão a vir.
A EPM é uma das melhores escolas portuguesas internacionais; mas não por muito tempo.
O chinês destruiu a Clínica Malo, agora enfiou-se na EPM e vai entrar para o Consulado. Antes de morrer vai arrasar todos os vestígios de Portugal em Macau.
Quem é esse parceiro do director?
EliminarQuem é esse parceiro chinês do director? Qual é o curriculum dele? Tem alguma coisa a ver com o Neto Valente?
EliminarAlguém que me dê algum background do amigo chinês do Acácio de Brito, que veio da clínica Maló? pjcv.reis@gmail.com
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